Já em tempos aflorámos a questão do traje
Tricórnio, quando dedicámos um artigo ao traje Traje Académico e ao Traje de Tuna, e têm sido recorrente os
debates sobre a validade de certos trajes académicos no que diz respeito à sua
fundamentação histórica e/ou etnográfica.
Não é
tanto o direito dos alunos de cada instituição poderem optar por ter um traje próprio
que aqui questionamos (nem sequer é essa a questão de fundo), mas sim (sublinhamos) as razões que alegaram, na altura, para tal e, pior
ainda, as justificações estéticas que deram para os referidos uniformes.
Muito provavelmente, a quase totalidade dos
novos trajes assenta em premissas ficcionadas e motivações erróneas (como pensar-se que a capa e batina é traje de Coimbra ou exclusivo dos seus estudantes
e, por isso, sendo necessário “criar diferença identitária), cujos resultados
foram, na sua esmagadora maioria, gorados (com tanta diversidade continua o
mesmo problema: não se consegue distinguir a proveniência; como se fosse assim
tão importante um traje só para sinalizar a geografia e reclamarem o ridículo paradoxo
de “novas tradições”).
Se um traje académico se baseia na etnografia regional, e depois se diz estudantil, entra logo em contradição com o ser "académico", pois ou bem que é estudantil ou bem que é civil (popular). Se o traje existe para distinguir a corporação estudantil (o "foro" académico, precisamente para identifica ro mester de estudante), por que razão se vão buscar origens folclóricas e etnográficas aos trajes de peixeiros, de lavadeiras, trajes domingueiros, traje de lavoura ou de pastor (entre outros)????
Estranho, no mínimo, que se opte por importar o folclore regional, no qual não existe sequer a figura do estudante como ostentando vestes próprias de tal condição.
Se a própria etnografia faz questão em distinguir os vários trajes entre si (trajes de trabalho, de romaria, de passeio.....) por que carga de água o estudante haveria de querer fazer o oposto?
Ficam estas dúvidas no ar.
Para além disso, uma outra enorme falácia existe no facto de se ter achado que o traje esdtudantil existiria, também, para identificar o local (cidade) e/ou instituição de ensino, quando nunca o traje académico teve essa função ou propósito, mas apenas o de identificar a condição de estudante, não a sua proveniência ou residência.
Se um traje académico se baseia na etnografia regional, e depois se diz estudantil, entra logo em contradição com o ser "académico", pois ou bem que é estudantil ou bem que é civil (popular). Se o traje existe para distinguir a corporação estudantil (o "foro" académico, precisamente para identifica ro mester de estudante), por que razão se vão buscar origens folclóricas e etnográficas aos trajes de peixeiros, de lavadeiras, trajes domingueiros, traje de lavoura ou de pastor (entre outros)????
Estranho, no mínimo, que se opte por importar o folclore regional, no qual não existe sequer a figura do estudante como ostentando vestes próprias de tal condição.
Se a própria etnografia faz questão em distinguir os vários trajes entre si (trajes de trabalho, de romaria, de passeio.....) por que carga de água o estudante haveria de querer fazer o oposto?
Ficam estas dúvidas no ar.
Para além disso, uma outra enorme falácia existe no facto de se ter achado que o traje esdtudantil existiria, também, para identificar o local (cidade) e/ou instituição de ensino, quando nunca o traje académico teve essa função ou propósito, mas apenas o de identificar a condição de estudante, não a sua proveniência ou residência.
Vamos hoje aqui analisar um dos trajes mais
conhecidos do nosso país, esse sim, porventura, aquele que realmente criou uma
identificação inequívoca do estudante minhoto (e que não se baseia na etnografia/folclore regional), em contraponto aos restantes, contudo erradamente
apelidado de “Traje da UM” (quando, na verdade, é apenas o traje dos seus estudantes, pois Traje
da UM é o traje professoral, note-se, reconhecido formalmente por diploma), nas
suas justificações históricas, e no dito “estudo” feito por Luís Novais, que
daria origem ao actual uniforme dos seus estudantes.
Para o efeito, foi solicitada a ajuda
preciosa do historiador, Professor António M. Nunes, especialista em trajes e
protocolo académicos, cujo teor da informação que nos enviou por mail, autorizou
que fosse, aqui, integralmente reproduzida.
Desde já o nosso agradecimento por mais esta colaboração preciosa.
“Traje
Tricórnio
1-Vários são os signatários de estudos publicados desde ca. 1990 que
referenciam a existência de uns “estudos gerais” na cidade de Braga, governados
pela Companhia de Jesus até ao tempo da expulsão desta congregação, no século
XVIII (1756).
1.1-Ilustram o caso referenciado em 1:
José Viriato Capela, professor de História na
UM, que sinalizou no Arquivo Distrital de Braga e leu documentos manuscritos
assinados por José Ignácio Peixoto, informa que nesse autor constam afirmações
relativas ao funcionamento de uns “estudos gerais” em Braga. Não consegui
aceder aos trabalhos de José Viriato Capela, estando referidos pelo menos: «Os jesuítas
bracarenses e o seu papel no ensino e nas reformas morais e espirituais do
século XVIII», In Cadernos do Noroeste, Volume 3, n.º 1, 1990, pp. 245 e ss.;
Margarida Miranda, «O humanismo
no Colégio de São Paulo (Séc. XVI) e a tradição humanística europeia», In
Humanitas 62 (2010), 243-263, http://www.uc.pt/fluc/eclassicos/publicacoes/ficheiros/humanitas62/13_humanismo.pdf,
nada acrescenta de substancial que nos permita
perceber com rigor se o colégio de S. Paulo tinha recebido privilégios, quem os
possa ter atribuído, em que data foram atribuídos, e qual seria o teor desses
privilégios num registo de comparação com o estatuto jurídico das duas
universidades existentes em Portugal, que eram a de Coimbra e a do Espírito
Santo de Évora (Companhia de Jesus);
Aurélio de Oliveira, «A
Universidade Bracarense. Duas notícias históricas inéditas sobre os Estudos Gerais
Bracarenses», In Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, http://lerletras.up.pt/uploads/ficheiros/2013.pdf,
é mais concreto e pormenoriza que os dados sobre o Colégio de São Paulo da
Companhia de Jesus em Braga visto como uns “estudos gerais” foram retirados das
“Memórias particulares de Ignácio José Peixoto», que se encontram depositadas
no Arquivo Distrital de Braga. Em anexo ao seu artigo, Aurélio de Oliveira
transcreve a “Memória 1” apresentada por Ignácio José Peixoto ao arcebispo de
Braga em 1.08.1805.
O documento não é
muito confiável. Trata-se de um parecer encomendado pelo arcebispo ao
desembargador Ignácio José Peixoto com o objectivo de canalizar para o Seminário
de Braga rendas que a Mitra de Braga reclamava para si mas que o governo
central mandava entregar à Fazenda da Universidade de Coimbra. Percebe-se que
havia um ambiente muito tenso entre o arcebispo de Braga e a Reitoria da
Universidade de Coimbra. O desembargador eclesiástico e procurador geral da
Mitra de Braga Ignácio José Peixoto advoga a causa do arcebispo de Braga,
apresentando argumentos cuja credibilidade nos parece francamente discutível:
“(…) Pode dizer-se que era Braga como hua Universidade a ella concorriam
estudantes de todo o arcebispado (…). Todos trajavam como os da Universidade
(…)” [refere-se a Coimbra]. Só na
"Memória 2" se percebe as entrelinhas desta retórica. O arcebispo não quer
entregar à Universidade de Coimbra determinadas rendas, que deseja canalizar
para o seu Seminário (de São Pedro), pelo que encomenda a um dos seus
jurisconsultos um discurso onde sustenta que Braga não é menos do que Coimbra
porque ao tempo da Companhia de Jesus teve uma espécie de universidade
frequentada por centenas de estudantes. Contudo não se consegue provar que o
Colégio de São Paulo, que funcionou entre 1531 e 1756 tenha em algum momento da
sua existência conseguido ter estatuto universitário.
No site institucional da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica/Pólo de Braga, também se invoca este antigo colégio, acrescentando-se que teve traje corporativo e que concedeu atos académicos segundo certas regalias próprias das universidades. Admitamos que seja historicamente verdade o que se tem escrito. O problema é que as afirmações devem ser provadas e até ao momento nem a Universidade do Minho nem a Universidade Católica de Braga apresentaram qualquer documento que prove que a argumentação apresentada por Ignácio José Peixoto em 1805 tem por base um documento assinado por uma autoridade legítima (papa, rei de Portugal, Geral da Companhia de Jesus) onde se autorize que possa conceder graus académicos, em que disciplinas poderá conceder esses graus, a partir de que datas pode conceder esses graus e quem é a autoridade religiosa que fará as funções de cancelário com precedência sobre o reitor/director do colégio (arcebispo de Braga?).
No site institucional da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica/Pólo de Braga, também se invoca este antigo colégio, acrescentando-se que teve traje corporativo e que concedeu atos académicos segundo certas regalias próprias das universidades. Admitamos que seja historicamente verdade o que se tem escrito. O problema é que as afirmações devem ser provadas e até ao momento nem a Universidade do Minho nem a Universidade Católica de Braga apresentaram qualquer documento que prove que a argumentação apresentada por Ignácio José Peixoto em 1805 tem por base um documento assinado por uma autoridade legítima (papa, rei de Portugal, Geral da Companhia de Jesus) onde se autorize que possa conceder graus académicos, em que disciplinas poderá conceder esses graus, a partir de que datas pode conceder esses graus e quem é a autoridade religiosa que fará as funções de cancelário com precedência sobre o reitor/director do colégio (arcebispo de Braga?).
Ignácio José Peixoto diz uma
coisa completamente diferente do que foi descodificado, constrói um discurso no
estilo dos juristas que arengavam nos tribunais, com o qual pretende convencer
que a Mitra de Braga quer usar em proveito do Seminário as rendas que devia
entregar à Universidade de Coimbra, tanto mais que Braga é uma cidade com
grande tradição em escolas públicas, pois teve durante três séculos um colégio
tão concorrido e prestigiado que mais parecia uns “estudos gerais”. Ora
estes estudos eram por natureza estatutária, e por semelhante com todos os
colégios geridos pelos jesuítas em Portugal, ilhas e Brasil, escolas menores ou
de nível médio/secundário.
Concluindo a apreciação deste ponto, enquanto não for(em) apresentado(s)
o(s) documento(s) que prova(m) que a Companhia de Jesus teve, em Braga, uma
universidade com estatuto semelhante à Universidade [católica] de Évora,
devemos considerar que não estão reunidas provas seguras e irrefutáveis para
sustentar esta retórica.
Quanto a todos trajarem como os da Universidade de Coimbra, Peixoto
estava muito mal informado pois o traje oficial generalizado entre os
estudantes da mesma instituição não era nessa época o traje de mantéu e abatina
mais sim o de loba talar de dois corpos e abatina. Não quer dizer que não
houvesse em Coimbra alunos a trajar abatina no século XVIII, o que acontecia
certamente, mas mais como traje de passeio campestre e de viagem (viatório), e não
como traje diário predominante nem como veste de cerimónia.
2-Fontes de suporte à criação do “traje do tricórnio”
Teresa Augusto
Ruão Correia Pinto, A comunicação
organizacional e os fenómenos de identidade. A aventura comunicativa da
formação da Universidade do Minho, 1974-2006. Braga: UM/ISC, 2008, p. 320 e
ss., (tese de doutoramento) http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/88417/1/tese%20final.pdf, refere os processos de criação do
traje professoral e do traje estudantil. Relativamente
ao último (p. 324) reproduz a narrativa vulgarizada, que existiram uns Estudos
Gerais em Braga (sic) cujos alunos usavam um traje “imortalizado nos painéis de
azulejo localizados no edifício da Reitoria (…)”. Esta informação foi
mediatizada pelo estudante de História da UM e então Presidente da Associação
Académica Luís Novais nos manuscritos de Ignácio José Peixoto (1732-1808). Ou
seja, os dados apresentados por Teresa Ruão são informação em segunda mão que
reproduz o discurso vulgarizado na Academia Minhota e na internet.
Em 2001 foi
publicada a obra de testemunhos colectivos e artigos de vários autores
intitulada Tradições Académicas de Braga (Braga: AAUM, 2001), coordenada
por Henrique Barreto Nunes e outros. Na
capa desta obra reproduzem-se 3 figuras dos painéis de azulejo da Reitoria da
UM que não correspondem à figura masculina existente no mesmo edifício a partir
da qual foi redesenhado em 1989-1990 o traje do tricórnio. O livro é na
generalidade dedicado às antigas tradições do Liceu de Braga e à sua
recuperação e reinvenção pela UM.
Nesta mesma
obra consta uma longa entrevista de Luís Novais (pp. 97-116) na qual recorda o
processo de invenção do traje do tricórnio (1989), mas é mais adiante que Luís
Tarroso assina o artigo “O traje académico. Perspectiva histórica” (pp.
129-131), texto que permite perceber o que Ignácio José Peixoto escreveu sobre
o modo de trajar dos alunos matriculados no Colégio de São Paulo de Braga.
Percebe-se de imediato que o texto foi descodificado
com desconhecimento dos preceitos básicos da história da indumentária nos meios
católicos congrecionistas, universidades e seminários episcopais. Peixoto
enuncia e descreve não um traje masculino uniformizado em feitio e em cor, mas
um enxoval de estudante do século XVIII.
NOTA: Enxoval era o conjunto indumentário
usado pelos eclesiásticos, professores e alunos de determinadas escolas menores
e maiores, tanto externos como internos (regime de internato). Um enxoval
completo tinha obrigatoriamente peças para verão e para o inverno, vestes de
gala, de passeio (viatórios) e de câmara/domésticas. Trata-se de uma situação
que ainda se mantém nos colégios internatos e que também foi praticada em
Portugal, na Universidade de Coimbra, na antiga Universidade de Évora, no Real
Colégio dos Nobres e na Escola Agrária de Coimbra.
A descrição legada por Peixoto não coincide em nenhum
aspeto com a morfologia do traje desenhado em 1989 sob orientação de Luís
Novais.
· Os alunos do Colégio de São Paulo trajavam em geral abatina, traje
perfeitamente datado na Europa (remonta à década de 1660) que foi um dos trajes
corporativos dos estudantes do Real Colégio dos Nobres. Quando iam passear aos
campos e arredores da cidade, os estudantes punham sobre as abatinas uns
capotes de lã; para cobrir punham na cabeça o tricórnio preto. Peixoto acrescenta
que os estudantes no geral não usavam a capinha curta plissada à francesa e à
italiana, mas a capa talar. Ou seja
usavam o traje de abatina com capa comprida, como no Colégio dos Nobres e como
o vinham a fazer alguns estudantes da Universidade de Coimbra desde 1718.
Acrescenta ainda que os estudantes que
se preparavam para seculares, ou seja que não pretendiam seguir vida religiosa,
usavam vestia (casaca escura debruada), tricórnio e capote que podia ter capuz
nas costas. O que se retira desta descrição, sem contar com as peças próprias
para uso doméstico (camisas, camisas de dormir, gorras, sandálias, socas de
madeira, bragas), é a coexistência de dois trajes masculinos, o de abatina com
capa talar e o de casaca e capote. Falta
acrescentar um terceiro traje que era o dos alunos da Companhia de Jesus,
composto por capa e roupeta talar, o qual estranhamente não chega a ser
referido por Peixoto.
O problema
seguinte é tentar perceber como é que Luís
Novais estabeleceu um nexo entre os textos de Peixoto e os azulejos
setecentistas da Reitoria da UM. O
actual edifício da Reitoria da UC é o antigo paço episcopal de Braga. Mas ainda
existe em Braga e bem conservado o edifício do Colégio de São Paulo da
Companhia de Jesus. Por que motivo teria o arcebispo de Braga encomendado
azulejos com estudantes do extinto Colégio da Companhia de Jesus, uma
congregação expulsa de Portugal e muito mal vista junto da casa real? Seriam
azulejos aplicados nalguma parte do Colégio de São Paulo que o arcebispo de
Braga mandou transferir para o paço episcopal em 1805 para reforçar a sua
posição quando pretendeu canalizar as rendas da Mitra de Braga para o
Seminário?
Não há nenhum elemento seguro que nos permita
estabelecer uma conexão entre os textos de Peixoto e o painel de azulejos das
escadarias do antigo paço episcopal de Braga. Se os figurantes de casaca
nobiliárquica são efectivamente estudantes laicos matriculados no Colégio de
São Paulo, porque não apresentam tricórnio e capote conforme descreve o
documento? Se os figurantes de abatina, capa comprida e tricórnio são efectivamente
alunos do Colégio de São Paulo (e aqui a descrição de Peixoto coincide com o
desenho), porque estão de cabeleiras compridas quando o privilégio de peruca
era exclusivo dos estudantes da Universidade de Coimbra, regalia que Peixoto
conhece e anota?
Em sede de
primeira conclusão, no Colégio de São
Paulo de Braga usavam-se três trajes, conforme a categoria e estatuto dos
alunos. Luís Novais seleccionou em 1989 apenas um e o que seleccionou não
coincide nem com os textos de Peixoto nem com as figuras presentes no painel de
azulejos da Reitoria. Corresponde
sim a um figurante masculino que enverga um traje civil à base de calções,
jaquetão curto e tricórnio, sem capa nem capote. Segundo o código vestimentário
da época, este tipo de jaquetão não era admitido a estudantes nem a clérigos.
Era próprio de almocreves, criados de servir, boleeiros, camponeses de certa
abastança.
Tudo parece
indicar que Luís Novais fixou a sua
atenção no traje de abatina, que é o antecedente do traje de capa e batina
usado pelos estudantes do sexo masculino nas universidades de Coimbra, Évora,
Porto, entre outras, mas ao escolher o modelo para redesenhar acabou por
seleccionar outro figurante também presente nos azulejos.
(...)"
António M. Nunes (Julho de 2013)
(...)"
António M. Nunes (Julho de 2013)
Painel de azulejos existente no largo do Paço (Episcopal) de Braga, hoje ocupado pela Reitoria da UM.
Cardeal romano com traje de abatina
avivado em escarlate (meias, orlas). Portugal é o único país onde se regista este traje de passeio, viagem e audiência usado simultaneamente com capa comprida.
Traje de
abatina com capa curta e tricórnio, Roma, 1860
Moda, política e indumentária eclesiástica: dois padres franceses fotografados em 1864. Um com a batina à francesa, de confecção simples, o velho tricórnio de feltro, o plastron e a capa no braço. O outro trajando as novidades introduzidas pelo clero francês nos anos da descristianização que se seguiram à Revolução de 1789: o novo chapéu que nas décadas seguintes ficará com a aba plana de anel de saturno e o famoso casacão.
O acual traje dos estudante da UM, apelidado de "Tricórnio", tomando o nome do característico chapéu que é parte da indumentária.
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