quarta-feira, abril 25, 2012

Notas a um Cortejo sem Tradição

Desta feita as imagens são da cidade de Viseu, a 4ª maior academia do país em nº de alunos. Os excessos do costume, a alegria habitual ........... nada de anormal, portanto, não fosse o olhar atento a coisas que envergonham e enojam qualquer praxista que se preze ou qualquer um que tenha respeito pelas tradições. Com que então temos agora cartolados de calções (de ganga, de pano...), de vestido, de leegins e afins? É nesses tristos preparos que uma academia se revê? Quem agora define a tradição é gentalha que a delapida e transforma um cortejo académico numa mera "Carnaval Parade"? Onde estão os organismos de Praxe, as comissões de curso tão activas nas recepções ao caloiro, a pujança e o dito "espírito académico"? Ele é isso? Este é apenas um exemplo, numa cidade que, durante muitos anos, foi tida como paraíso na vivência e preservação das tradições académicas (baseadas em Coimbra). Estas imagens ilustram que até isso por lá se está a perder. Como será no resto do país?

1 comentário:

TaniaSantos disse...

Eu tenho que concordar com algumas situações, nomeadamente o traje académico. Todos os alunos que trajam deviam respeitar o mesmo com o respeito que merece pois preza anos de tradição, o facto de andar a passear o colete e etc devia ser punido, andaram tantos anos de curso a aprender o quê? Eu fui praxada em Coimbra e aprendi que o traje é uma indumentária de respeito, por isso é que é necessário passar por toda uma série de tradições para ter o privilégio de o vestir, de sentir o que ele nos transmite! Isto ultrapassa muitos limites e sinceramente quando assisto a cenas destas tenho vergonha da cidade onde estudo que por sinal é a minha terra natal, é muito triste....
Tânia Santos