O artigo é dirigido ao corpo da Universidade de Coimbra, agradecendo o empenho dos académicos (docente e alunos, assim como populares) que se alistaram no exército português (formando o Batalhão Académico) desde a 1ª invasão francesa (guerra peninsular) e que continuam aguerridos na luta contra as tropas napoleónicas.
Estamos em plena 3ª invasão francesa (1810), então sob comando do marechal Masséna, que será rechaçada em Setembro (Batalha do Buçaco) e Outubro (Batalha da Linha de Torres).
Gazeta de Lisboa, nº 31, de 5 Fevereiro de 1810, p.4
Tapeçaria de Portalegre (1961) que se encontra no Tribunal da Figueira da Foz, ilustrando o Batalhão Académico de 1808. Ao centro temos o sargento Zagalo fardado e, à sua volta, os estudantes e populares dos dois lados. Em segundo plano, podemso vislumbrar a Torre da Universidade, o castelo de Montemor e o Forte de Santa Catarina na Figueira da Foz, este com a bandeira francesa.
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NOTA I: Não confundir com outro Batalhão Académico, formado em 1919 com estudantes da Universidade e do Liceu para combater pela República contra sublevação monárquica. Revolta ocorrida na cidade do Porto, a 19 de Janeiro de 1919, pelas juntas militares favoráveis à restauração da monarquia em Portugal, e na qual se destacava a figura do famoso Paiva Couceiro.
Também em Lisboa existiu um Batalhão do mesmo género:
Illustração Portugueza, II Série, Nº 678, de 17 Fevereiro de 1919, p. 125 (Hemeroteca Municipal de Lisboa)
Também em Lisboa existiu um Batalhão do mesmo género:
Illustração Portugueza, II Série, Nº 688, de 05 Maio de 1919, p. 347 (Hemeroteca Municipal de Lisboa)
NOTA II: O Palácio de Santa Cruz, mencionado no artigo, fica no Brasil (onde o príncipe estava ainda exilado), nos arrabaldes do Rio de Janeiro.
Ver também: http://dererummundi.blogspot.pt/2008/07/o-batalho-acadmico-de-1808.html
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