sábado, setembro 08, 2012

A Praxe das Bestas e os Imbecis da Praxe

VERGONHOSO QUE TAL SEJA PASSADO COMO PRAXE, QUANDO DE PRAXE NADA TEM.
OS PRAXISTAS QUE PROMOVEM ISTO, E CALOIROS QUE SE PRESTAM A TAL, NÃO PASSAM DE UMA CAMBADA DE IMBECIS E OS VERDADEIROS ANTI-PRAXE DESTE PAÍS! UM EXEMPLO TIPO DO ENSINO "INFERIOR" QUE TEMOS..

E AINDA SE ORGULHAM DA SUA ESTUPIDEZ AO METEREM NO YOUTUBE!!!!


















ESTA É TÃO PORCA E IMUNDA, TÃO ABJECTA E NOJENTA QUANTO QUEM PRATICA E QUEM PERMITE.





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Estes são apenas alguns exemplos de anos anteriores.
O Youtube está pejado de vídeos com esse tipo de conteúdo: filmagens de supostas "praxes" que ocorrem de norte a sul do país.
Que possam estes casos servir de exemplo e alerta, para que não se venham a repetir já este ano.

Entretanto, a famosa "curta" sobre Praxe ("Praxis" de Bruno Moraes Cabral, premiado no doclisboa 2011) também ilustra outro lado deplorável das praxes: à falta de educação e decoro, o palavrão gratuito, o gesto obsceno sem motivo, numa clara mostra de quão rascas são certos praxeiros.


35 comentários:

Anónimo disse...

Ao proprietário deste blog só tenho uma coisa a dizer. Sai de casa e vai viver uma beca!!!! xDDD
Q LOLAO! Praxes normalíssimas e super cómicas e todos os caloiros adoram este tipo de coisas! Eu próprio no meu ano de caloiro diverti me a fazer figuras bem piores do que estas e chama se convivência entre pessoas que tem senso comum suficiente para se divertirem de formas diferentes e engraçadas. Caso observes com atenção podes ver os "desgraçados" que sofreram estas praxes a rirem se e a divertirem se bastante!!!

Anónimo disse...

Isto não é praxe! É m**** do mais baixo possível! É a falta de criatividade levada aos limites, por frustrados sexuais e parolos que se sentem poderosos, durante uma semana num ano! Coitados...

Anónimo disse...

Que vergonha -.-

Unknown disse...

Ó anónimo do 1º post, tu foste educado por quem, pela Cicciolina?
Aprendeste Praxe numa pocilga? Abusaram de ti quando eras criança?
Manda a tua maezinha ou a tua irmã para essas praxes e quero ver se achas normal.

Tem vergonha na cara que emporcalhas a Praxe. É por anormais como tu que as praxes são mal vistas.

Pedro Silva

Mariana Rodrigues disse...

O que mais me admirou foi o comentário inicial. É que há gente que não tem mesmo vergonha (ou melhor, até tem, mas é covarde porque não se assume) de defender estas coisas e dizerem que são praxe.
E as pessoas dos vídeos divertem-se? Claro, os deficientes mentais também, porque não sabem o que fazem ou que aquilo que fazem é mal.Isto só vem provar que em muitos lados as praxes são uma forma de arranjar sexo e mais nada, e basta ver como funcionam os padrinhos e a escolha dos afilhados.
E depois há estes caloiros que nem formação parecem ter para distinguir o bem do mal.

Nunca pensei.

Mariana Rodrigues

Anónimo disse...

É assim podem eu nao vejo mal nenhum neste tipo de praxe sinceramente, mas em excesso sim pq durante o ano inteiro tem de haver coisas assim para os caloiros tbm perder um bocado de vergonha que ate vai ajudar para frente. Se as coisas são estúpidas são não tou a dizer ao contrario mas tbm tem alguns vídeos mesmo abusados em alguns termos. Na praxe a tempo para tudo para ensinar as tradições académicas como coisas estúpidas para se divertirem. digam la voces quando foram praxados nao curtiram coisas que fizeram estúpidas por la??? o maior erro destes vídeos é de ter sido filmados pq a praxe é para ser vivida e nao tar a fazer videos para depois meter a net para todos ver isso sim é a maior vergonha dos videos...

J.Pierre Silva disse...

Ao anónimo que postou o primeiro comentário, apenas lamentar que venha aqui evidenciar um QI tão baixo e nem se aperceba da palermice do que escreveu.
Se fosse genet séria e de bem, dava a cara, em vez de se refugiar no anonimato.

Ao anónimo da mensagem logo anterior a este meu comentário dizer que também lamento a sua falta de maturidade e discernimento.
Desde logo faço reparo à forma como redige (ao seu "português"), o que é elucidativo.
Depois seria bom qu enão confundisse o que é irreverência, o que são brincadeiras mais ou menos "estúpidas" como diz, daquilo que é transformar praxes em representações sexuais asquerosas.
Praxe para ser vivida? A Praxe é para se conhecer, porque não se vive o que não se conhece, de facto, como é o caso, pois nem Praxe é sequer.

A maior vergonha não são os vídeos, mas as pessoas.
A Praxe pode e deve ser filmada, pois nada nela deveria envergonhar ninguém (ao contrário deste caso).
Mas o seu argumento (patético e estúpido) é esconder os abusos e só mostrar o que interessa, não é?
Filmar a benção das pastas é bonnito, ver a Serenata na RTP é prestigiante, uma reportagem sobre a Queima é porreiro, dizerem bem do cortejo é óptimo......mas mostrarem a porcaria que fazem nas praxes isso é mau, porque essas coisas não são para ver.
"Quem não deve, não teme" diz a sabedoria popular.
Se vocé não vé mal nenhum nesse tipo de praxe, como diz, então eu digo-lhe: vocé tem um problema!
Mas se acha que tem razão, defenda isso assumindo-o com o seu verdadeiro nome e a sua instituição.

Lovely Rita disse...

Ao último anónimo, só tenho uma coisa a dizer: Os tempos que passei como caloira foram os melhores da minha vida académica. NUNCA me humilharam, NUNCA me obrigaram a joguinhos pseudo-sexuais, NUNCA violaram os meus direitos humanos, NUNCA venderam estupidez como "diversão". Fizeram-me compreender (e querer compreender e saber sempre mais sobre) a Praxe. Sim, houveram imensos momentos mais descontraídos. Sim, houve gozo ao caloiro. Mas há brincadeiras e há estupidez. E mesmo dentro das brincadeiras inofensivas (que não são as retratadas no post, animalescas e brutais), nem todas têm cabidela na Praxe.
Portanto, sim, eu posso dizer com orgulho que quando fui praxada não fiz coisas estúpidas por lá. Fiz algumas divertidas, nenhuma estúpida. E quando algum doutor com menor conhecimento me tentou obrigar a fazê-las, recusei-me, e nunca fui punida por isso.

Júlio disse...

O artigo tem toda a razão e quem faz essas cenas é uma besta e um imbecil. Deviam ser castigados os que fazem essas merdas nojentas e os que permitem e vendem isso como se fossem praxe.
Só mesmo em academias de bosta com gente de merda!

Júlio Oliveira

Inês F. disse...

Eu não sei quem é a pessoa que tem orgulho em simular qualquer tipo de acto sexual em público, seja como for ou com quem for, para gozo pessoal de uns tantos.

Infelizmente, em muito sítios, a recusa à Praxe é uma desculpa para a indiferença e exclusão académica. Não falo por experiência própria. Fui caloira durante o ano passado e se em algum momento achei que o que me era pedido ia contra aquilo que eu achava correcto, recusei-me a fazer e em nada isso me prejudicou ou excluiu. No entanto, sei de casos de outras faculdades, em que com a Praxe é instaurado o medo. Por isso se vêem estas figuras. Mais do que eu, os meus pais preocupavam-se com a Praxe. E certamente que se os pais desses caloiros presenciassem esses vídeos, sentiriam um certo revolver do estômago certamente.

Não se tratam de brincadeiras "estúpidas" o que se vê. Eu fiz figuras parvas, tive colegas que fizeram figuras parvas, mas NUNCA de cariz sexual, nunca de humilhação. E aí sim, eu divertia-me. Querem promover a falta de vergonha e o 'conhecer' entre os caloiros? Desde quando é que precisam de sexo para se conhecerem uns aos outros?

Só espero que comece a haver consciencialização por parte dos caloiros. E acima de tudo confiança para dizer não, quando é para dizer não. Não somos nós que estamos errados. É quem pensa que isso é certo.

Anónimo disse...

Senti nojo ao ver as imagens e nojo ao ver os comentários das pessoas que ainda se gabam do que fizeram e acham normalíssimo.
Isso não é praxe mas sim gente burra demais. Nem se percebe como é que estes canalhas entraram na faculdade, mas como dizia alguém num comentário anterior é só mesmo em faculdades de cócó que isso acontece.
Parabéns ao autor deste blog pelo trabalho que tem em ensinar a verdadeira praxe.

beijinho da Manuela Vasconcelos

Anónimo disse...

Além do comentário idiota do 1º anónimo gosto também em particular do que diz qualquer coisa como “o problema é filmarem a praxe e colocarem na net” que, trocado por miúdos, significa que os “doutorzinhos” foram incautos ao postarem os vídeos, deveriam sim atentar contra os Caloiros, mas de uma forma prudente e longe de olhares indiscretos… enfim! Eu adoro a Praxe, entendo-a como a integração de novos colegas na vida académica, isto é tudo menos Praxe. É buçal, parolo e muito pouco criativo e, como alguém disse, também sou da opinião de que quem promove estes “gozos” tem muita pouca autoestima, usando (e abusando) do traje para, por breves momentos, terem a atenção de alguém pois de outra forma não a alcançam.

Um abraço, Paulo.

Daniboy disse...

Infelizmente existem actividades que não são praxe mas assim são lembradas! Estes vídeos não mostram praxes mas abusos de poder.
Com tantas actividades lúdicas que se podem desenvolver é lamentável tão pouca criatividade quer nas "praxes" como a própria defesa! Simplesmente absurdo...

Anónimo disse...

Boa tarde, sou praxista da Academia do Porto, leitora assídua do Blog e devo confessar que tem sido um veículo de imensa informação para mim. De facto tenho aprendido imenso!

Nunca fiz qualquer intervenção mas hoje foi demais...
NUNCA ADMITI situações destas, nem que ocorressem comigo enquanto caloira, nem como doutora de Praxe.
Para o anónimo que diz que não vê o problema "deste tipo de praxe" eu digo, ISTO NÃO É um "tipo" de praxe, isto simplesmente NÃO É PRAXE.

Procura, informa-te e tem a humildade de ainda ter mais que aprender!!
Rita Sousa

Anónimo disse...

considero que as pessoas que são contra este tipo de praxe têm m**** na cabeça. são praxes super normais alias o suposto video obsceno têm lá gente que eu conheço e garanto que em nada são tarados sexuais ou algo do género

J.Pierre Silva disse...

A este último anónimo, não sei de facto que dizer.
Obviamente que não se identifica, nem assume a que instituição pertence (imaturidade, cobardia....)
E tem a lata de afirmar que são "praxe super normais"? De facto, os anormais acharão isso.

Não apenas porque nem sabem o que é Praxe, mas também porque não sabem o que é civismo e educação e, muito provavelmente, não entendendo o porquê de se condenar, terão também um QI abaixo do expectável.

Ora, como diz o ditado" ensaboar cabeça a burros é gastar tempo e sabão".

Rui v disse...

gostaria de abrir aqui um parêntesis não sendo contra nem a favor deste tipo de praxe, se me perguntarem não vejo mal nenhum nesta praxe, acredito que para quem vê não seja de todo agradável. porém o ultimo anónimo deixo algo que me despertou um pensamento que é o seguinte nós vivemos num pais livre, na praxe não se é obrigado a nada que não se queira, logo se os caloiros em questão não são tarados sexuais nem apresentam qualquer outro problema mental fizeram-no de livre vontade e mais importante fizeram-no com espírito de praxe, coisa que neste dias é raro encontrar, por isso deixo o meu apoio a estes caloiros e digo a quem não quiser ver que vire a cara por ser muito susceptivel

J.Pierre Silva disse...

Caro "Rui v",

Se não vê mal, vocé claramente tem um problema.
Não confunda liberdade com libertinagem. A sua liberdade (sua ou de qualquer um) não é direito de fazer o que bem lhe apetece.
Já você a falar de "espírito de praxe" só me dá vontade de rir. Nem vocé sabe o que é, nem sequer o consegue descrever, porque isso não existe como algo inequivocamente identificável e atribuível a qualquer actividade praxística, nem voc´+e o consegue demonstrar, caracterizar e definir. Não entre por aí para justificar o injustificável.

Não é preciso coagr para muitas vezes obtermos comportamentos pretendidos, basta criar o contexto devido.
Ora o que seria bom que entendesse (se o não consegue nem devia estar na faculdade) é que essas coisas que aparecem nos vídeos não são Praxe.

Pedro Duarte disse...

Além de existirem pessoas e pseudo-praxistas que aceitam este tipo de comportamentos em praxe e até os incentivam fazendo com que haja uma evidente perda nas aprendizagens e na transmissão de valores há mais dois factores que me assustam um bocado.
O primeiro refere-se aos futuros caloiros que com curiosidade e/ou receio eventualmente tentam informar-se o que é a Praxe e ao depararem-se com estes videos facilmente aceitam a possibilidade de ser anti-praxe.
Por outro os caloiros que estavam a ser gozados aprendem que é assim que devem proceder. Que este tipo de "bricadeiras" parvas são as mais aconselhaveis, pois normalmente tentamos perpetuar o que nos ensinam.
Há ainda algo que mais que meteu confusão, que pessoal não trajado e sem capa estivesse a gozar com os caloiros porque das duas uma, ou é um costume antigo aprovado já pelos veteranos da faculdade ou é usual estar em Praxe destrajado...

Espero mesmo que a Praxe em Portugal veja dias melhores onde realmente não é aceitavel este tipo de humilhações e se foque no ensinamento e na prática.

Saudações Académicas

Suzette disse...

Passei por aqui porque tenho uma sobrinha de 18 anos, que neste momento esta apassar um bocado malpor causa das praxes e eu queria saber onde me dirigir para a miuda ter alguma proteccao. pelos vistos, proteccao nao existe nenhuma e excessos, sao em demasia. nao entendo como se pode achar normal, cenas que so aviltam o ser humano. Felizmente vivono Canada, mais precisamente Toronto, onde a minha filha tambem e caloira este ano, onde nao existe este tipo de "cultura". Como e que e possivel que alguem possa achar isto normal? Como e que e possivel, que num pais dito civilizado, se possam permitir actos absolutamente abjectos ?

Pedro disse...

gostava que os pais dos "doutores" vissem os que os seus filhos fazem aos outros...a praxe pode ser algo tao unico e especial ,por que raio e que existem estas bestas? foi graças a situações destas que me levaram a desacreditar nas praxes.

caloira experiente disse...

Este artigo foi buscar com certeza os piores vídeos de praxe que pode haver! E é por causa de artigos como este que a praxe tem má imagem!
Eu própria sou caloira e nunca mas nunca me senti humilhada de forma a que violassem a minha dignidade! A praxe não é isto gente! Tenho a certeza que todas as pessoas que dizem-se "anti-praxe" nunca foram à praxe nem nunca provaram sequer!
A PRAXE É UNIAO, DIVERSAO, MEMÓRIAS, TRADIÇÃO! EXPERIMENTEM ANTES DE CRITICAR!!!

J.Pierre Silva disse...

Cara Caloira experiente,

Desde já, quando for para falar de Praxe, conviria que pensasse duas vezes o que vai escrever, sob pena de dizer parvoices.

Com que então a má imagem das praxes é por se escreverem artigos a denunciar o mal que nela existe?
Mas vocé ao menos reflectiu no que escreveu?
Só falta dizer que o que os vídeos apresentam é mera montagem, feita de propósito para denegrir a Praxe, querem ver?!!
Tenha juízo!
Se nunca se sentiu violentada, ainda bem. Há quem não s epossa gabar do mesmo. Ou você pensa que a Praxe no país se resume ao seu umbigo?
Sinédoques desse tipo não, obrigado.
Certamente que aquilo que os vídeos espelham não é Praxe, mas passam por tal e assim é "publicitado", praticado e ensinado em muito lugar.
Não fale de quem se declarou "anti-praxe", porque certamente terão tido motivos para tal.
Já sobre aquilo que é Praxe............ nota-se que é caloira, pese embora eu achar que isso não signifique ser desprovida d einteligência e alguma capacidade para se informar melhor e ler umas coisas sobre aquilo de que parece tão certa.
Pior do que um ignorante, é um ignorante que acha que sabe!

Alberto disse...

Caro WB,

sendo eu um caloiro, recusei-me no outro dia a uma actividade que consistia em agarrar um pénis feito com meias e garrafas de água, aderido as virilhas de outro caloiro, agachar-me e simular sexo oral. Ao recusar, o doutor que estava a supervisionar chamou-me de "conas".

Gostaria de saber se agi correctamente, ou seja, se esta actividade passava dos limites do bom senso, ou apenas fui contra o espírito praxístico.

Cumprimentos!

J.Pierre Silva disse...

Caro Alberto,

Onde foi que isso sucedeu? Em que escola?

Certamente que fez bem em recusar, pois o que relata nada tem de Praxe, sendo antes a estupidez no seu máximo expoente.

Anónimo disse...

Caro WB.

Ja que tanto critica o facto de esconder a identidade, porque nao mostrar a sua? Creio eu que WB nao seja a verdadeira...

Quanto ao post, acho sim que algumas destas praxes sao um pouco exageradas, principalmente o ultimo video, em que nem o frente de praxe respeita o traje.
Gostaria tambem de realçar que a praxe deve ser positiva para os caloiros e nao para os doutores, quem nao concorda com isto deve ser vigiado...

Apesar de tudo concordo que fazer figuras tristes (dentro dos limites) nao tem mal nenhum, e para os caloiros ate se torna divertido, pois com isso desinibem-se e ganham muita confiança entre eles.

Saudações Academicas
Rafael Oliveira

J.Pierre Silva disse...

Critico o anonimato quando serve para fins menos próprios e cobardes.
Mas estranho a sua questão quando me interpele, quando você, afinal, não faz sequer o que pretende que outros façam.
Ora eu sou o WB desde 2006 e não é por ser WB ou o Zé da Horta que me credibiliza mais ou menos, mas o conteúdo do meu trabalho e a seriedade com que o faço, sem papas na língua, sem hipocrisias e sem pactuar com nacionais-porreirismos (o abjecto "politicamente correcto").
Procuro esclarecer, informar e formar,tal como denunciar o estado das coisas com vista à sua correcção ou melhoria.

O bem não é melhor por ser eu a mencioná-lo, nem o erro é mais ou menos erróneo por ser eu ou não a denunciá-lo.

Não percebo a sua intervenção quando fala em "vigiar" quem não concorda com certos princípios ou comportamentos praxísticos. Está a dizer que temos de criar uma espécie de PIDE para praxistas suspeitos de serem maus praxistas?

Não posso, entretanto, perceber como concorda com figuras tristes, supostamente "dentro de limites".
Figuras tristes são o que são: tristes.
Não são nem cómicas, nem lúdicas, nem engraçadas....... figuras tristes são moral, cultural e socialmente condenáveis, mesmo que alguns anormais achem piada.

Quando achamos piada a certas coisas, ou é pueril atitude, ou seja imaturidade..... ou então sinal de que se precisa de psiquiatra.

Dignidade e respeito é o que deve presidir às praxes, tendo em conta a imagemn que projectam.

Gosto de ver coisas cómicas, engraçadas, divertidas...... mas cenas tristes e degradantes, não são nem cómicas nem giras, são tristes.


Cumprimentos

Anónimo disse...

Bando de cromos que aqui vai!

Anónimo disse...

Meus Senhores,
Independentemente da formação de cada um de nós ou das suas ideologias uma coisa é inegável ao ver estes vídeos, todas as acções aqui demonstradas são degradantes, desnecessárias, e descontextualizadas. Nada justifica a subjugação de um ser Humano a tal humilhação. Sou estudante da UP, fui caloiro, posteriormente fui militar e instrutor e agora voltei à UP. Compreendo perfeitamente a necessidade da existência da praxe e tudo o que ela verdadeiramente representa e o seu objectivo aquando da sua instituição. Fui praxado no Faculdade, praxei na faculdade, mas mais importante que tudo, fui praxado no exército e praxei no exército não tendo conseguido voltar a relacionar-me com as praxes hoje em dia realizadas por discordar da forma como são dirigidas. E, conforme será perceptível a qualquer um, os "limites" que existem na praxe universitária ficam muito aquém aos "limites existentes" na praxe militar, assim como também fica aquém a imaginação para actividades "recreativas" ou pressões psicológicas projectadas para essas praxes. Contudo meus senhores, desprezo, de uma forma que não consigo quantificar, a praxe realizada nestas imagens. Acho que estas imagens deveriam fazer todos os que as vejam reflectir no objectivo da praxe no ensino superior, e em que medida esta ajuda verdadeiramente à integração, mas mais importante de tudo, a Formação de futuros elementos activos na sociedade. Gostava de ter tido como recrutas todos aqueles que se encontram nestes vídeos a praxar, podia ser que lhes conseguisse demonstrar como deve realmente ser dirigida, ou qual o objectivo, de uma praxe ou até mesmo torna-los Seres Humanos melhores. A praxe tem uma importante função na construção dos futuros elementos activos no nosso país, lembrem-se disso na próxima vez que forem praxar, principalmente porque está mesmo quase a começar um novo ano lectivo.
Cumprimentos para todos.

Anónimo disse...

Hoje foi o meu primeiro dia na FDUNL, e claro que a primeira aula foi a gozar. Depois do teatro do professor entraram veteranos às carradas que rodearam a sala e começaram a ver se punham toda a gente relaxada e prontinha para a porreira da praxe.
Não achei graça. Estava demasiado nervosa. Dei uns sorrisinhos, uns risinhos e umas palminhas quando os outros davam, mas depois saí da sala e fui para um sítio sossegado mandar um sms ao meu pai para ele me vir buscar. Não quero vir até ao resto da semana porque tenho a sensação de que vai ser assim todos os dias.
Porque é que não quero participar? Enquanto estava sozinha a mandar o meu sms, também não compreendia e achei que estava a ser fraca e a levar tudo demasiado a sério. No carro, o meu pai também não me compreendeu. A praxe é para se integrarem, se faltares depois ninguém te conhece, todos dizem.
Cheguei a casa e chorei de vergonha e frustração. Depois liguei o meu pc e li os comentários e o texto acima e percebi que não há nada de que me envergonhar. A praxe da FDUNL é que não foi feita para pessoas como eu. De todo. Porque eram montes de pessoas a pegar em caloiros desajeitados e ligeiramente intimidados e a pô-los a fazer todo o tipo de coisas incompreensíveis. E o pior é que todos pareciam achar compreensível, se calhar até necessário para todos se conhecerem e darem bem. Não sei. Eu acho grotesco. Também fico desapontada pela falta de originalidade. Parece que todas as praxes envolvem meter conotações sexuais em tudo e humilhar as pessoas como se fosse o processo mais natural e inocente do mundo. De tal maneira que nem eu me apercebi na altura de que "humilhação" é a palavra certa para descrever aquilo. Os caloiros não estavam todos 100% relaxados e a rir-se. Eles só querem ser aceites. Se calhar só as pessoas mais sensíveis são capazes de sentir isso.

RenCardoso disse...

Tudo na vida nos traz uma lição. E tudo é positivo se nos munir de um pouco mais de força...

Não compactuaria com este tipo de cenas, e saberia dizer que não...

Mas os indivíduos do filme não são "eu" nem "eu" sou eles...

Provavelmente as pessoas que se sujeitam este ano, para o ano farão o mesmo a outras... e isto no fundo é a prova que a praxe é algo de nobre...as pessoas é que são podres....

Mas menos nobre ainda é julgar. e sentir que somos donos da verdade absoluta quando disso ninguém o é...

A sua praxe, é diferente da minha porque a vive de forma diferente da minha, não com menos ou mais intensidade...mas diferente.

E na medida daquilo que todos teremos em comum e que se caracteriza como protocolar, a experiência é única, pessoal e intransmissível...e a opinião de cada não deve ser questionada.

Resta garantir o respeito individual, e isso inclui em fazer-se respeitar... (uma das maiores lições que cada um pode ganhar)...

Ao anónimo acima...retirou-se da praxe? estava desconfortável...? fez muito bem...e nada mais pode ser dito. deveria ser sempre assim.

Blade P. disse...

Na Ualg "praxa-se" sem traje??

Gonçalo Santos disse...

Esta é daquelas praxes que são más de se ver, mas grande parte das vezes são boas de se viver. Não é de todo agradável, como já foi dito anteriormente, passar na rua e ver uma praxe destas, mas acho que nos dias que hoje correm, até não é assim tão mau. Existe muito preconceito, e esta praxe consegue fazer com que esse preconceito desapareça um bocado, apesar de ser um bocado como uma terapia de choque. Mas quem faz esta praxe por norma ri-se das figuras que está a fazer e posteriormente cria amizade com os parceiros(as) desta praxe.

Uma coisa a tomar atenção: No penúltimo vídeo, em que estão os três rapazes a fazer o "pudim danone" de uma forma muito bruta, é de notar que na descrição do vídeo eles dizem que foram eles que decidiram fazer aquela praxe de maneira tão brusca e não, nenhum praxante. Acho que a ideia deles até acaba por ser boa, a de serem assim bruscos, no sentido em que os próximos caloiros a concretizar esta praxe vão poder exagerar sem tanto preconceito.

J.Pierre Silva disse...

Caro Gonçalo Santos,
Uma praxe má de se ver é má de se viver. Só quem tem um parafuso a menos ou uma educação muito libertinaN (ou seja nenhuma educação digna desse nome) é que acha normal o que estes vídeos demonstram (que nada têm de praxe).

Não percebo esse seu conceito de "nos dias que hoje correm", como se isso significasse abandonar valores e dar-se ao luxo de transformar a Praxe num circo de anormais que se distinguem pela falta de civismo e educação.
Não creio que a buçalidade seja traço tido como apropriado na actualidade nem valor defendido socialmente.

Também não entendo a existência de quaisquer preconceitos que este tipo de praxes venha fazer desaparecer. E muito menso qualquer desculpa de timidez que se consegue minorar com esse tipo de estupidez a que ainda têm a lata de chamar praxe.

E quando refere o penúltimo vídeo, como sendo da iniciativa dos caloiros, esquece-se que isso não iliba quem autoriza isso como sendo praxe. A responsabilidade é sempre do spraxistas em primeir ainstância, seja por acção ou omissão.

O que os vídeos ilustram é um facto: há quem ande na faculdade aparentando ser retardado mental e que, com a sua falta de sentido de cidadania e de bom-senso, conspurca a Praxe e a imagem do estudante universitário.

E quem acha isso normal e lícito, precisa de uma consulta de psiquiatria.

Cump.

David disse...

" Não existe maus alunos, apenas maus professores..." é uma frase do mítico mestre Myagui do filme karate kid.

O primeiro video é de Leiria. Quando fui caloiro, posso dizer que não achei piada nenhuma em fazer isso porque é pura idiotice.
o video número 6.. é vergonhoso! começa logo por a canção do hino nacional... nem vou dizer que isso é antipraxe... porque é anti-pátria! Quem deve a ideia e autorizou isso devia julgado criminalmente!! É que aposto que os criadores desse hino quando a selecção nacional está a jogar, tem Portugal no coração, e chora pelo país qunado perde.

Como doutor, nunca fiz a maior parte dos ritos de iniciação aos caloiros que me transmitiram, este blog ajudou-me bastante para poder transmitir a praxe aos caloiros.

Abordava os caloiros perguntando o que era o "respeito"...todos me diziam o mesmo "respeitar o superior hierárquico", como vem exatamente no código de praxe. Eu dava sempre a mesma resposta:
- sim caloiro, respeitar o superior, disse, e disse muito bem! então veja por este perisma... voçê então respeita o seu avô, o seu pai, mas já não vai respeitar o seu irmão? não vai respeitar o seu filho? não vai respeitar o seu vizinho? não vai respeitar alguém que tem um estatuto social inferior a si?? um dia quando for para o mercado de trabalho e for chefe não vai respeitar os seus inferiores? vai apenas respeitar o seu chefe?

Tentem sempre tranmitir a educação, civismo, camaradagem e regras dignas de um cavalheiro, porque estamos na faculdade e não numa pocilga!

Como fui militar nas forças especiais algum tempo tenho outra forma de abordagem... Não fiz nada de encher, massacrar psicologicamente porque não se enquadra no ensino superior. Apenas ensinei algumas coisas que aprendi como militar e que "achei" que podia ensinar algo de muito útil. Ensinei algumas técnicas de sobrevivência, como transportar feridos, fazer macas material improvisado, o que se faz em caso de uma catrastofe natural, onde procurar comida, como fazer um pedido de socorro no mato e num edificio e por aí fora.
Tambem ensinei-os a marchar e gostaram bastante...transmitia-lhes que em formatura devem de olhar em frente porque deixam de ser bestas e são uma força! que a humanidade dominou o mundo porque o homem começou a trabalhar qm equipa com o colega que está ao lado.

Conclusão:
Quando fizemos jantar de padirnhos/afilhadados deram-me um a dizer Dr. Praxe, pra colocar não estava nada à espera, fiquei mesmo comovido.

Não é preciso ralhar, humilhar, andar a fazer parvoices para que nos tenham respeito... basta sermos assertivo e transmitir isso na praxe!